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PRINCÍPIO DE XADREZ POLÍTICO.


     A sua jogada pode ser boa, mas a jogada do adversário pode ser ainda melhor. É o risco que se corre, até porque, ele pode não ter a exata noção das possibilidades dele, e ai, ganhar ou perder pode ser apenas questão de coragem, ou sorte.
     Ao entrar na arena das disputas políticas, a primeira atitude que uma pessoa de bom senso deve tomar é duvidar. Duvidar das aparências dos discursos que foram construídos para conquistá-lo, duvidar de ditas boas ações que escondem projetos de poder, duvidar de números que escondem ideologias que geram resultados perversos, enfim, duvidar é o primeiro ato na maturidade política.   
     Na política o discurso simplista geralmente pretende embutir nas cabecinhas dos desavisados uma espécie de coleira dogmática. Ricos contra pobres e bons contra maus é o tipo predileto de discurso de psicopatas na espreita de capturar inocentes úteis para usá-los como massas de manobra. Todo cuidado é pouco ao lidar com políticos. Até por que, como diz um amigo meu: “Todo idiota útil, por definição, é idiota demais para compreender para quem ele está sendo útil.”
     Faça o que tem que ser feito, faça o justo, faça o seu melhor; porque a vitória pode ser mais que uma questão de sorte, ela pode ser simplesmente, um prêmio divino. 



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    Voltando à culpa, ou pelo menos, a minha, vou narrar um fato pessoal para não divagar demais e não sair fora da rota desta vez...     Confesso que já fui petista, esquerdista e um pouco vitimista por um período da minha vida. Ajudei, e muito, a montar o Partido dos Trabalhadores na minha cidade, conheci personalidade de expressão nacional do partido, convivi com dirigentes regionais e seus grupos, fui membro de movimento estudantil em faculdade pública, estive no meio de reuniões e passeatas contra o “imperialismo yanque” e gritei palavras de ordem contra o capitalismo. Vi de perto a política esquerdista e seus principais braços; estudantes, sindicatos de professores e membros da Teologia da Libertação que se embrenham em boas consciências desavisadas. Vi como a ideologia reinante, dita progressista, cria seus filhotes no meio da burocracia estatal e atrasa o progresso nacional, vi as muitas formas de pressionar os neófitos a entrarem e se tornarem a infantaria de partidos e vi