A sua jogada pode ser boa, mas a jogada do adversário pode ser ainda melhor. É o risco que se corre, até porque, ele pode não ter a exata noção das possibilidades dele, e ai, ganhar ou perder pode ser apenas questão de coragem, ou sorte.
Ao entrar na arena das disputas políticas, a
primeira atitude que uma pessoa de bom senso deve tomar é duvidar. Duvidar das
aparências dos discursos que foram construídos para conquistá-lo, duvidar de
ditas boas ações que escondem projetos de poder, duvidar de números que
escondem ideologias que geram resultados perversos, enfim, duvidar é o primeiro
ato na maturidade política.
Na política o discurso simplista geralmente
pretende embutir nas cabecinhas dos desavisados uma espécie de coleira
dogmática. Ricos contra pobres e bons contra maus é o tipo predileto de
discurso de psicopatas na espreita de capturar inocentes úteis para usá-los
como massas de manobra. Todo cuidado é pouco ao lidar com políticos. Até por
que, como diz um amigo meu: “Todo idiota útil, por definição, é idiota demais
para compreender para quem ele está sendo útil.”
Faça o que tem que ser feito, faça o justo, faça o seu melhor; porque a vitória pode ser mais que uma questão de sorte, ela pode ser simplesmente, um prêmio divino.